domingo, 17 de abril de 2011

Xadrez e Riscas


Recentemente redescobri num jogo de vídeo uma frase, a cujo autor mor mim desconhecido tiro o chapéu, que resume na perfeição algo que ando há que tempos (como se pode ver pela data do último post) a querer abordar, mas sem saber bem como começar. E é ela:


"Once you accept the universe as matter expanding into nothing that is something, wearing stripes with plaid comes easy"


Porque razão temos tantas preocupações todos os dias? As tribulações do trabalho, o que vão pensar os outros, o que vamos vestir... para quê?

Todos e cada um de nós somos nada mais que gigantescos aglomerados de quarks e electrões que amanhã podem já estar a desagregar-se e a fazer-se ao caminho para outras paragens, e tudo o que nos traz angústia são coisas sem sentido. O nosso Universo pode ser uma membrana multidimensional paralela a infindas outras, iguais, parecidas, diferentes, e nós discutimos sobre que clube de futebol é o melhor. Somos os idiotas que vêm as sombras na parede da caverna e falam do que as vêem fazer sem querermos saber de onde elas vêem.

Por não querermos acreditar que as nossas preenchidas vidinhas são nada, tornamo-las ainda mais insignificantes. E tudo o que nos preocupa é não usar xadrez com riscas.

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